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domingo, 31 de outubro de 2010

futuro concorrente do paypal

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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

quando for rico quero um destes

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

texto do poeta norte-americano Max Ehrmann





video de um poema de neimar de barros e quem tem filhos vai pensar seriamente nisto





um dos poemas de neimar de barros

HÁ QUANTO TEMPO NOS CONHECEMOS?
SEI LÁ...
EU VINHA, VOCÊ IA...
PELOS CAMINHOS DA VIDA,
OS ENCONTROS E DESENCONTROS SÃO MESMO ASSIM...
FOI UM ENCONTRO COMUM, CASUAL...
OU FOI OBRA DO DESTINO?
MILHARES JÁ SE ENCONTRARAM ASSIM,
MAS SERÁ QUE À NÓS ESTAVA PREDESTINADO ESSE ENCONTRO?
DEPOIS EU COMECEI A SENTIR ALGO...
TALVEZ, UMA SAUDADE SEM RAZÃO, SEI LÁ...
NÃO ERA TRISTEZA, NÃO ERA ALEGRIA,
ERA UMA INDECISÃO DE AMAR VOCÊ!
E EU PASSAVA MOMENTOS,
SEGUNDOS, MINUTOS, HORAS,
OLHANDO PARA FRENTE...
DESLIGADO, SEM VER NADA!
ENGRAÇADO!!
OLHAVA E NÃO VIA!!!
ESTAVA ABSORTO, PARADO, CONSUMIDO POR MIM:
ERA UMA VERDADEIRA ESTÁTUA EM INTROSPECÇÃO!!
ESTAVA "ENCUCADO"...
"ENCUCADO" COM UMA AUSÊNCIA QUE ERA PRESENÇA...
DE REPENTE, A INTERROGAÇÃO INDECISA FOI EVAPORANDO,
E EU VI DENTRO DE MIM QUE ERA AMOR!
VOCÊ ESTAVA ENQUADRADA NO QUE EU QUERIA...
EM TUDO QUE EU MAIS QUERIA!
DESDE O SORRISO ATÉ AS LÁGRIMAS...
VOCÊ ERA O SIM DIANTE DO ALTAR...
VOCÊ ERA A MÃO CERTA DIANTE DA ESCALADA INCERTA...
VOCÊ ERA O HORIZONTE NÍTIDO...
VOCÊ ERA O AGASALHO...
VOCÊ ERA O ABRAÇO...
VOCÊ ERA O COMEÇO...
VOCÊ ERA O MEIO...
VOCÊ ERA O FIM...
VOCÊ ERA O SONHO...
MAS EU COMETI UM ERRO,
ALIÁS VÁRIOS...
POIS NÃO PERGUNTEI SE EU TAMBÉM ERA TUDO ISSO PARA VOCÊ,
E A VERDADE DOLOROSA, É QUE NÃO ERA!
EU NÃO ESTAVA ENQUADRADO NO QUE VOCÊ QUERIA...
EU ERA O NÃO...
NÃO ERA O SORRISO...
NÃO ERA O AGASALHO...
NÃO ERA O SONHO...
NÃO ERA NADA!
ERA UM SER ANDANTE MARAVILHOSAMENTE INVISÍVEL PARA VOCÊ!
DE REPENTE, A EXCLAMAÇÃO VEIO EM "CLOSED"...
E EU FIQUEI AFIRMANDO SEUS DEFEITOS...
FIQUEI PROCURANDO E ANALISANDO TUDO QUE VOCÊ FAZIA DE ERRADO,
E VOCÊ NÃO FAZIA NADA...
FIQUEI TORCENDO PARA VOCÊ ME DECEPCIONAR!
TORCIA PARA QUE ME MAGOASSE...
PARA QUE PUDESSE ODIAR-LHE,
AFUNDEI-ME COMO ARQUÉOLOGO NAS RUÍNAS DE SUA IMAGEM ADORADA,
E VOCÊ PERMANECEU INTACTA... INATINGÍVEL...
INTANGÍVEL... INTOCÁVEL...
EU QUIS DESMANCHAR A ILUSÃO,
QUIS VOMITAR UM AMOR QUE ME ASSENTAVA BEM,
E CONTINUEI TORCENDO PARA VOCÊ ME DECEPCIONAR...
EU QUERIA TANTO SENTIR RAIVA DE VOCÊ,
QUERIA SENTIR ÓDIO...
NO ENTANTO, VOCÊ SE MANTEVE A MESMA...
IMPASSÍVEL DIANTE DO DRAGÃO, EM QUE ME TRANSFORMEI!
ENTÃO, ME DECEPCIONEI COMIGO,
POR QUE NÃO COMPENSEI O QUE QUERIA, COM O QUE SENTIA.
E ENTÃO EM UMA NOITE, NÃO MUITO LONGE,
RESOLVI SELAR A CARTA DA DESPEDIDA...
FECHEI OS OLHOS,
AS LÁGRIMAS PINGARAM UMA A UMA,
E EU ADORMECI, SONHANDO O SONHO DA ACEITAÇÃ

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

lamento e injustiça

A vida,por vezes, é muito complicada.Digo isto porque,um dia estamos bem e no outro, o nosso mundo vem abaixo.
Trabalhava num armazém de comércio de carnes frescas e congeladas e afins.Tinha um patrão exigente e muito desconfiado, e onde nem a própria esposa "riscava" nada.Tinha que ser tudo feito como sua excelência mandava,não dando azo a opiniões, fossem elas construtivas ou não.
Fazia distribuição de carnes pelos clientes espalhados por diversas cidades da zona centro e algumas idas aos fornecedores nacionais e mesmo à vizinha Espanha.
Dada a prepotência do patão,muitas vezes tinha que,junto dos clientes,fazer o papel de defensor,pois a política dele era a de que os clientes teriam que aceitar tudo aquilo que ele lhes mandava,fosse isso o pedido ou não.Mesmo quando faltava material para aviar as encomendas, ele não se dignava informar os clientes desse facto.Enviava ou não, posteriormente o material em falta, e por vezes tão tardiamente que os clientes se viam obrigados a comprar noutros fornecedores,pois não podiam esperar pela entrega ou não do material.
Acontece que no dia 02 de Agosto do corrente ano,estava a fazer um serviço que fazia frequentemente,cortava cachaços congelados para costeletas numa serra eléctrica e aconteceu o acidente de trabalho em que amputei as extremidades de dois dedos da mão direita.
O patrão que estava na mesma sala de desmancha, não se dignou chamar o INEM, optando por pedir a uma colega,que trabalhava na mesma sala, me levasse ao centro de saúde de Oliveira de Frades.Centro esse que só dispõe de consulta aberta e não tem urgência a funcionar.
Lá, o pessoal de serviço enviou para o lixo as pontas dos dedos que eu ainda procurei e levei comigo, e envolveram como puderam a mão,enquanto esperava mais de 30 minutos pela ambulância que me levaria ao Hospital de Viseu onde viria a ser tratado.
Fizeram a regularização do coto do terceiro dedo e desarticulação pela IFD do quarto dedo e deixaram os dois dedos com umas pontas que magoam quando toco em qualquer local.
Fiz vários contactos com o patrão para ver se já tinha efectuado a participação ao seguro,mas sempre sem respostas concretas.Dizia que estavam a tratar disso e posteriormente disse para tirar o número da apólice que constava no recibo de vencimento.
Após contactos com vários balcões da seguradora Zurich vim a saber que a apólice já não era paga desde Março e como tal não havia seguro válido.
Entretanto como continuava a necessitar de cuidados médicos,optou-se pela baixa médica.
Para piorar a situação, no dia 18 de Agosto recebo uma carta registada a comunicar a cessão do contrato de trabalho.
Começaram as idas a Viseu para tratar dos papéis no Tribunal de Trabalho relativos ao despedimento e ao acidente de trabalho.
Entretanto comecei a tratar dos papeis para pedir apoio jurídico junto da Segurança Social e para requerer o subsídio de doença, pois estava em casa sem nenhum rendimento e a entidade patronal não pagou o ordenado do mês de Julho.
Acontece que a Segurança Social informou-me que tinha sido inde
ferido a concessão do subsídio visto ser um acidente de trabalho.E disporia de 10 dias para contestar a decisão entretanto tomada.
O Tribunal de Trabalho convocou-me para uma audiência de partes e a entidade patronal não compareceu nem se fez representar.Estive a aguardar para ver se o tribunal conseguia fazer a citação da entidade patronal.Já recebi segunda convocatória para uma nova audiência de partes.Espero que desta vez compareçam.
Contestei a decisão da Segurança Social e estou esperando para ver se realmente me ajudam e concedem o subsídio.
Resumindo,estou em casa a aguardar um desfecho favorável e ainda por cima sem hipótese de requerer o subsídio de desemprego pois a entidade patronal não entregou o modelo necessário para apresentar no centro de emprego.